29/06/2010

Vírus da DengueJá pode ser detectada em exames de urina e saliva :Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma metodologia para identificação do vírus da dengue em amostras de urina e saliva. Na nova técnica, as substâncias são analisadas em um equipamento denominado termociclador, que amplifica amostras de DNA e revela a presença do vírus em até três horas. A nova metodologia é uma alternativa ao tradicional exame de sangue, que demora dez dias para informar se o paciente está com a doença.

Apesar das frequentes mutações virais, os pesquisadores identificaram no genoma do vírus da dengue trechos “conservados” de seu DNA. O termociclador é ligado a um computador que possui um software especializado na realização de gráficos analíticos sobre o DNA. O material do genoma viral pode ser visualizado graças ao recurso de fluorescência do equipamento.

O resultado do exame de sangue é mais demorado porque, para identificar a doença, é preciso que existam anticorpos no organismo - a doença precisa, portanto, estar presente há dias. Graças à rapidez do diagnóstico obtido com a nova metodologia, o paciente já pode começar o tratamento no primeiro dia de manifestação dos sintomas.

A grande inovação nesse projeto é a estipulação de “padrões” de análises para a detecção do vírus da dengue. “Nós padronizamos a sequência de DNA que deve ser amplificada, o volume da amostra, os reagentes utilizados, entre outros fatores específicos”, diz Telma Ramos Poloni, integrante do projeto e aluna de doutorado em biociências da USP.

Entre as vantagens da escolha das substâncias para a análise, a pesquisadora destaca o fato de a técnica ser pouco invasiva. “A saliva e a urina podem ser coletadas em grandes volumes e isso é uma vantagem, assim como a facilidade de sua obtenção”, diz.

Além disso, Victor Hugo Aquino, professor da faculdade de ciências farmacêuticas da USP e orientador do projeto, revela que o uso das amostras pode ser uma boa alternativa quando o sangue não puder ser obtido. “Nosso método é mais sensível e poderá auxiliar em situações difíceis como na obtenção de amostras de sangue em recém-nascidos e adultos com hemorragia”,
Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.

Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.

- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.

Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
MINISTÉRIO DA SAÚDE g5
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Balanço Dengue Janeiro a Julho de 2007
No Brasil, a dengue ocorre principalmente nos meses de janeiro a maio,
pelas condições climáticas favoráveis ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti,
nessa época do ano. Desde 1986, quando a doença foi introduzida no país, em todos
os anos há registro de casos de dengue, com a ocorrência de vários picos
epidêmicos durante esse período, relacionados com a chegada de um novo subtipo
do vírus da dengue. Na década de 90, mesmo em anos não epidêmicos, a doença
registra uma ocorrência de dezenas de milhares de casos por ano. O último pico
epidêmico ocorreu em 2002, em decorrência da introdução do DEN-3, tendo sido
registrados 794.219 mil casos, a maioria deles no Rio de Janeiro. Nos anos
seguintes a dispersão do DEN-3 para os demais estados do país tem proporcionado
o surgimento de surtos e epidemias, sem atingir os níveis de 2002. No ano de 2006,
foram registrados 345.922 casos, sendo as regiões mais acometidas, o Sudeste
(141.864) e o Nordeste (105.017 casos). Foram notificados 682 casos de Febre
Hemorrágica da Dengue e 76 óbitos.
A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS)
registrou no período de janeiro a julho de 2007, 438.949 casos de dengue clássica,
926 casos de Febre Hemorrágica da Dengue e a ocorrência de 98 óbitos (Tabela 1).
Ao compararmos com o ano de 2006, observamos um aumento de 136.488
casos de dengue no país, sendo o mês de março aquele com o maior número de
notificações no período, correspondendo a 102.011 casos. Importante destacar que
este aumento no número absoluto de casos está relacionado com a ocorrência de
epidemias com altas taxas de incidência em alguns estados. Neste caso, destaca-se

28/06/2010

A dengue e o tempo
O vírus da dengue precisa de tempo para se manifestar no homem ou mesmo para infectar o mosquito transmissor.
A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é a partir do 30º dia de vida. O Aedes tem um ciclo total de 45 dias.

Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15 dias para sentir os sintomas da doença.

Há um período para que o mosquito se contamine ao picar um homem. Vai desde o dia anterior à febre até seis dias depois desta. Fora desse tempo, o mosquito pica e não se contamina.

Depois de picar o homem, só depois de oito dias o Aedes consegue contaminar outro homem.

Sintomas
99% dos infectados têm febre, que dura cerca de sete dias. Pode ser branda ou muito alta, dependendo do indivíduo e da força do vírus, da virulência.

25% apresentam manchas vermelhas em todo o corpo, as chamadas exantemas. Como o vírus se instala também próximo aos vasos, é comum estes inflamarem e ficarem evidentes na pele.

50% têm prostração, indisposição.

60% têm dor de cabeça.

50% têm dor atrás do olho.

Imunidade
O homem só desenvolve imunidade permanente para o tipo de vírus que contraiu. A doença pode reincidir com outro sorotipo. Essa repetição é a que oferece perigo para a hemorrágica.
Histórico


Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) só a reconheceu como doença neste século.

Mosquito
A origem do Aedes aegypti, inseto transmissor da doença ao homem, é africana. Na verdade, quem contamina é fêmea, pois o macho apenas se alimenta de seivas de plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O mosquito apenas transmite a doença, mas não sofre seus efeitos.

Dengue: doença fingida
Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras, como leptospirose, sarampo, rubéola. São doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas. Um médico consegue, por exames em laboratório, definir a doença e tratá-la corretamente.

27/06/2010

situação de dengue no brasil



O primeiro surto da doença em que houve isolamento viral, aconteceu em fins de 1981, em Boa Vista-Roraima, obtendo-se 13 amostras positivas para o tipo 1 e quatro para o tipo 4, não detectando-se sinais de gravidade entre os casos notificados.

No período de 1986/87, iniciaram-se extensas epidemias pelo sorotipo 1 nas regiões Sudeste e Nordeste, sendo a maior parte das notificações de casos, provenientes dos Estados do Rio de Janeiro, Alagoas e Ceará. Foram ainda afetados neste período, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e São Paulo. No Rio de Janeiro, foram descritos 5 casos fatais, confirmados posteriormente por estudos anátomo-patológicos.

Em abril de 1990 é detectada a circulação do sorotipo 2 na cidade de Niterói. Em junho/90, em um caso fatal de dengue hemorrágico, é isolado o vírus Dengue 2. Os isolamentos virais revelam a co-circulação de DENV-1 e DENV-2 no Rio de Janeiro, sendo que em 1991, este último, foi o único sorotipo isolado. As manifestações clínicas então observadas, foram mais graves, e são notificados à Secretaria Estadual de Saúde 462 casos de dengue hemorrágico com 8 óbitos.

A partir da epidemia de 1994 no Ceará, em que foi detectada a co-circulação de DENV-1 e de DENV-2, são notificados casos de febre hemorrágica do dengue nos seguintes Estados do Nordeste: Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Bahia.

Em 2000, chama a atenção o registro de casos de Febre Hemorrágica do Dengue (FHD)/ Síndrome do Choque do Dengue (SCD) no Estado do Amazonas, Em dezembro/2000 é isolado no município Nova Iguaçu-RJ, o vírus dengue tipo 3 (DENV-3).

Após um aumento do número de casos durante o ano de 2001, ocorre no primeiro semestre de 2002, a maior epidemia observada no Estado e Rio de Janeiro-RJ, são notificados 255.493 casos, incluindo 1895 casos de FHD/SCD e 91 casos fatais.

25/06/2010

- Diagnóstico Laboratorial nos Óbitos Suspeitos:
A letalidade do dengue é baixa se comparada a outras doenças como a Doença Meningocócica, no entanto, justamente pela baixa freqüência é fundamental a comprovação etiológica.
Além da coleta de sangue para isolamento viral e sorologia deve-se realizar estudo anatomopatológico.
O ideal seria a realização de necropsia; infelizmente a realização do procedimento está cada vez mais rara na rede de atendimento. Como alternativa, colher material por viscerótomo ou punção aspirativa, visando obter a maior quantidade possível de tecido.
O procedimento deve ser feito tão logo seja constatado o óbito e fragmentos de fígado, pulmão, baço, gânglios, timo e cérebro devem ser retirados. Em caso de punção aspirativa colher preferencialmente fragmentos de fígado e baço usando agulha longa e de grosso calibre.

GRUPO1:DANDARA ADOMICIA BRUNA KATIELY E DOUGLAS 8ªE
Diagnóstico Laboratorial

Isolamento viral: deve ser coletado de 5 a 8 ml de sangue até o quinto dia do início dos sintomas ( período de viremia).
Centrifugar o material, enviar o soro em frasco estéril sem anticoagulante e em gelo, no mesmo dia para o Laboratório Noel Nutels, Rua do Resende 118, Centro, acompanhado de ficha de solicitação de exame específica do dengue (anexo).
Se o material não puder ser encaminhado no mesmo dia, não congelar, guardar em geladeira por no máximo 48 hs.
O isolamento negativo não significa caso descartado, pois os vírus tipo 1 e 2 vem circulando na cidade há muitos anos, aumentando o número de casos secundários que produzem um número maior de anticorpos neutralizantes, estes anticorpos atuam sobre o vírus, destruindo-o antes da inoculação para cultura.
Mesmo assim este exame deve ser realizado no maior número de casos suspeitos, pois a vigilância virológica tem por finalidade monitorar os tipos de vírus circulantes e estar atenta a possibilidade de introdução de novos tipos, como ocorreu no estado do Rio de Janeiro nos municípios do Rio, Nova Iguaçu e Queimados, onde o vírus tipo 3 foi isolado pela primeira vez no Brasil.

Sorologia MAC ELISA: o soro enviado para isolamento viral, em sendo negativo é, encaminhado para a realização da sorologia que pode estar negativa nos primeiros cinco dias do início dos sintomas; também nas infecções secundárias a produção de IgM é bem menor ou por vezes ausente. Daí a importância de se pedir sempre uma segunda amostra.
A produção dos anticorpos tipo IgM começa a aumentar a partir do quinto dia do início dos sintomas sendo máxima entre o 11º e o 25º dia e começa a desaparecer a partir do 30º dia do início dos sintomas.
A produção de IgG começa a partir do quarto dia da doença ou antes se for uma infecção secundária ou por outro flavivírus.
O Laboratório Noel Nutels é o laboratório de referência para realização dos exames; a amostra deve ser acompanhada de formulário específico (anexo), o solicitante deve buscar o resultado. O material é recebido 24hs por dia, todos os dias da semana.
LACENN- Rua do Resende, 118- Centro.

GRUPO1:ADOMICIA DANDARA KATIELY BRUNA E DOUGLAS 8ªE
– Caso Confirmado de Dengue Clássico :
Definição acima com confirmação laboratorial através de isolamento do vírus ou da sorologia positiva.
As crianças costumam apresentar quadro clínico menos florido que dos adultos sendo por vezes classificados de “virose exantemática”ou sómente de “virose”, quando não acompanhado de exantema. Frequentemente o diagnóstico é dado pelo fato de morarem com adultos que estão apresentando quadro de dengue.

GRUPO:1 ADOMICIA BRUNA KATIELY DANDARA E DOUGLAS 8ªE
Caso de Síndrome do Choque do Dengue:

Situação descrita no item 4, com evidências de choque.

O choque no dengue é do tipo hipovolêmico, e acontece por um aumento da permeabilidade dos vasos levando a uma perda dramática para o terceiro espaço.
Importante lembrar que a apresentação clínica do dengue é dinâmica, podendo o paciente evoluir para gravidade rapidamente, embora a instalação da SINDROME DE CHOQUE seja mais freqüente entre o 3º e 5º dia de evolução da doença, período em que a febre desaparece, frequentemente confundida com melhora do quadro e se acompanhe de aparecimento de sinais e sintomas de alerta:

1- DOR ABDOMINAL INTENSA E CONTINUA
2- SANGRAMENTO IMPORTANTE (ATENÇÃO AO APARECIMENTO DE HEMATÊMESE)
3- HEPATOMEGALIA DOLOROSA
4- HIPOTENSÃO POSTURAL
5- HIPOTENSÃO ARTERIAL
6- PA CONVERGENTE
7- EXTREMIDADES FRIAS
8- CIANOSE
9- DIMINUIÇÃO DA DIURESE
10- AGITAÇÃO
11- LETARGIA
12- PULSO RÁPIDO E FINO
13- DIMINUIÇÃO REPENTINA DA TEMPERATURA CORPÓREA ASSOCIADA A SUDORESE PROFUNDA, TAQUICARDIA, LIPOTÍNIA E AUMENTO REPENTINO DO VALOR DO HEMATÓCRITO
14- VÔMITOS PERSISTENTES
frequentemente observados entre os casos que evoluiram para óbito.

Obs: É importante instruir, tanto o paciente como sua família sobre a possibilidade de aparecimento dos sinais de alerta e da necessidade de se buscar imediatamente atendimento médico hopitalar de emergência.
Recomenda-se que os casos de dengue hemorrágico ou aqueles que, mesmo não classificados como tal, estejam evoluindo de forma não favorável, que sejam examinados diariamente, sempre se pesquisando sinais de alerta. Um dos sinais de alerta que deve ser incluido na rotina do exame físico do paciente com dengue é a hipotensão postural. Amedida da pressão arterial deve ser feita em pelo menos 2 posições- deitada, sentada e/ou em pé.

G:1 ADOMICIA DANDARA KATIELY BRUNA E DOUGLAS 8ªE

DENGUE AUMENTA E RIBEIRÃO SE APROXIMA DOS 20 MIL CASOS EM 2010.

Ribeirão Preto já tem mais de 19 mil casos de dengue em 2010. Segundo o boletim divulgado no site da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) nesta segunda-feira (24), 19.563 ribeirãopretanos foram vítimas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.

Com média diária de 133,57 casos, o município vive a pior epidemia de sua história. Tais números fizeram com que Ribeirão Preto se tornasse a cidade líder no ranking estadual de dengue.

A SMS continua no combate à dengue. Inúmeras atividades são feitas para alertar a população sobre os cuidados para evitar a proliferação do Aedes Aegypti. A conscientização é de extrema importância já que, segundo a Divisão de Controle de Vetores, 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das casas.

Até o momento, cinco pessoas morrem pode dengue na cidade, sendo duas hemorrágicas. Uma mulher de 60 anos, que faleceu no último dia 13, pode ser a sexta vítima. A SMS aguarda o resultado do exame laboratorial para confirmar se a morte foi causada pela doença.


GRUPO1-Adomicia,Dandara,katiely,Bruna,Douglas(8°E)

23/06/2010

QUADRO CLÍNICO

As manifestações clínicas observadas durante a infecção pelo vírus do dengue ocorrem após um período de incubação de dois a oito dias e são muito variáveis, indo desde quadros assintomáticos até extremamente graves, como, por exemplo, a síndrome do choque hemorrágico31.

No dengue clássico a grande maioria dos casos tem curso benigno, embora variando quanto ao tipo e intensidade de sintomas de acordo com o subtipo viral e a população acometida. O quadro cursa com febre, cefaléia, mialgia, artralgia, vômito e diarréia. Um exantema morbiliforme centrífugo pode surgir no terceiro ou quarto dia de doença, bem como, em alguns casos, fenômenos hemorrágicos discretos (epistaxe, petéquias, gengivorragias).

Ao exame físico pode-se observar micropoliadenopatia e, com menor frequência, hepatomegalia. A febre costuma ceder em até seis dias, iniciando o período de convalescença, que pode durar semanas, cursando com astenia. Quanto ao exame hematológico, observa-se leucopenia com linfocitopenia após o segundo dia de doença. O número de plaquetas encontra-se normal ou levemente diminuído. Pode haver elevação discreta das aminotransferases.

Já no dengue hemorrágico o quadro costuma iniciar-se de maneira semelhante ao dengue clássico, com os fenômenos hemorrágicos surgindo no segundo ou terceiro dia de doença, com petéquias na face, véu palatino, axilas e extremidades. Podem ocorrer púrpuras e equimoses na pele, epistaxes, gengivorragias, metrorragias e hemorragias digestivas. Ao exame físico observa-se hepatomegalia dolorosa e, em alguns casos, esplenomegalia. A presença de hepatomegalia, hematêmese e dor abdominal indicam prognóstico, com provável evolução para o choque.
GRUPO:5 RAIMUNDO E JEAN 8ªE

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

O dengue clássico faz diagnóstico diferencial com doenças viróticas variadas, tais como influenza, sarampo, rubéola e hepatites e também com a leptospirose na sua forma não ictérica e a malária. Já o dengue hemorrágico pode ser confundido com infecções bacterianas graves, malária grave e principalmente com a febre amarela.

Com a introdução do vírus do dengue sorotipo 3, o grande diagnóstico diferencial do dengue hemorrágico é a febre amarela, já que são da mesma família dos flavivírus, possuem o mesmo vetor, o mosquito Aedes Aegypti, semelhanças entre seus quadros clínicos e laboratoriais e a possibilidade de reações cruzadas nos testes sorológicos.

A febre amarela possui um período de incubação de três a seis dias e o espectro clínico da doença pode variar desde quadros benignos, como uma doença febril inespecífica, até outros fulminantes, marcados por fenômenos hemorrágicos. A doença inicia-se com febre, calafrios, cefaléia, mialgias, anorexia, náuseas e vômitos e hemorragias gengivais de pequena monta ou epistaxe. Ao contrário do dengue o paciente, mesmo com febre alta, pode ter uma bradicardia relativa (sinal de Faget).

A fase sindrômica dura aproximadamente três dias e corresponde ao período de infecção, durante o qual o vírus está presente no sangue. Esta pode ser seguida pelo período de remissão, no qual ocorre a melhora dos sintomas e dura, em média, 24 horas. Entretanto, nos casos graves, a febre e os sintomas reaparecem, com piora na sua intensidade e com o surgimento de icterícia, sintomas que caracterizam o período de intoxicação.

Há piora dos fenômenos hemorrágicos com hematêmese, melena, metrorragia, petéquias, equimoses e sangramento difuso pelas mucosas. O óbito acontece em 20 a 50% dos casos graves entre o sétimo e décimo dia de doença. Precedendo o óbito há uma piora da icterícia, hemorragias, taquicardia, hipotensão, oligúria e azotemia. Hipotermia, agitação, delírios, soluços incoercíveis, hipoglicemia, estupor e coma são sinais que apontam para o êxito letal. Ao contrário do dengue, a febre amarela tende a apresentar disfunção renal marcada por albuminúria e diminuição do débito urinário.

As alterações laboratoriais incluem leucopenia, elevação das bilirrubinas e transaminases, trombocitopenia, tempos de protrombina e coagulação prolongados e alterações do segmento ST no eletrocardiograma.

A convalescença é prolongada com profunda astenia que pode durar por até duas semanas. Os níveis de transaminases podem permanecer elevados por pelo menos dois meses. A recuperação é total, exceto nos casos em que houve complicações, principalmente por fenômenos hemorrágicos.

GRUPO:5 RAIMUNDO E JEAN 8ªE

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

O dengue clássico faz diagnóstico diferencial com doenças viróticas variadas, tais como influenza, sarampo, rubéola e hepatites e também com a leptospirose na sua forma não ictérica e a malária. Já o dengue hemorrágico pode ser confundido com infecções bacterianas graves, malária grave e principalmente com a febre amarela.

Com a introdução do vírus do dengue sorotipo 3, o grande diagnóstico diferencial do dengue hemorrágico é a febre amarela, já que são da mesma família dos flavivírus, possuem o mesmo vetor, o mosquito Aedes Aegypti, semelhanças entre seus quadros clínicos e laboratoriais e a possibilidade de reações cruzadas nos testes sorológicos.

A febre amarela possui um período de incubação de três a seis dias e o espectro clínico da doença pode variar desde quadros benignos, como uma doença febril inespecífica, até outros fulminantes, marcados por fenômenos hemorrágicos. A doença inicia-se com febre, calafrios, cefaléia, mialgias, anorexia, náuseas e vômitos e hemorragias gengivais de pequena monta ou epistaxe. Ao contrário do dengue o paciente, mesmo com febre alta, pode ter uma bradicardia relativa (sinal de Faget).

A fase sindrômica dura aproximadamente três dias e corresponde ao período de infecção, durante o qual o vírus está presente no sangue. Esta pode ser seguida pelo período de remissão, no qual ocorre a melhora dos sintomas e dura, em média, 24 horas. Entretanto, nos casos graves, a febre e os sintomas reaparecem, com piora na sua intensidade e com o surgimento de icterícia, sintomas que caracterizam o período de intoxicação.

Há piora dos fenômenos hemorrágicos com hematêmese, melena, metrorragia, petéquias, equimoses e sangramento difuso pelas mucosas. O óbito acontece em 20 a 50% dos casos graves entre o sétimo e décimo dia de doença. Precedendo o óbito há uma piora da icterícia, hemorragias, taquicardia, hipotensão, oligúria e azotemia. Hipotermia, agitação, delírios, soluços incoercíveis, hipoglicemia, estupor e coma são sinais que apontam para o êxito letal. Ao contrário do dengue, a febre amarela tende a apresentar disfunção renal marcada por albuminúria e diminuição do débito urinário.

As alterações laboratoriais incluem leucopenia, elevação das bilirrubinas e transaminases, trombocitopenia, tempos de protrombina e coagulação prolongados e alterações do segmento ST no eletrocardiograma.

A convalescença é prolongada com profunda astenia que pode durar por até duas semanas. Os níveis de transaminases podem permanecer elevados por pelo menos dois meses. A recuperação é total, exceto nos casos em que houve complicações, principalmente por fenômenos hemorrágicos.

GRUPO:5 RAIMUNDO E JEAN 8ªE

patogenia e fisiopatologia:

Após a inoculação do vírus através da picada do mosquito, a primeira replicação ocorre em linfonodos locais, células musculares estriadas e lisas e fibroblastos. Com isto há a disseminação do microrganismo, livre no plasma ou no interior de monócitos / macrófagos22. O vírus do dengue tem tropismo por estas células fagocitárias, que são reconhecidamente importantes para sua replicação23.

Existem duas formas de resposta imune ao vírus: a primeira previne a infecção e propicia a recuperação; a segunda relaciona-se com a imunopatologia do dengue hemorrágico. A primo-infecção pelo dengue estimula a produção de imunoglobulinas M (IgM), detectáveis a partir do quarto dia após o início dos sintomas, atingindo os níveis mais elevados por volta do sétimo ou oitavo dia e declinando lentamente, passando a não serem detectáveis após alguns meses. As imunoglobulinas G (IgG) são observadas, em níveis baixos, a partir do quarto dia após o início dos sintomas, elevam-se gradualmente, atingem valores altos em duas semanas e mantêm-se detectáveis por vários anos, conferindo imunidade contra o sorotipo infectante, provavelmente por toda a vida.

Os anticorpos obtidos durante a infecção por um tipo de vírus também protegem da infecção por outros tipos virais; entretanto, esta imunidade é mais curta, com duração de meses ou poucos anos. Infecções por dengue, em indivíduos que já tiveram contato com outros sorotipos do vírus, ou mesmo outros Flavivírus (como os vacinados contra febre amarela), podem alterar o perfil da resposta imune, que passa a ser do tipo anamnéstico ou de infecção secundária (reinfecção), com baixa produção de IgM, e resposta precoce de IgG24.

Nos quadros de dengue a sintomatologia geral de febre e mal-estar relaciona-se à presença, em níveis elevados, de citocinas séricas. As mialgias relacionam-se, em parte, à multiplicação viral no próprio tecido muscular, acometendo inclusive o nervo óculo-motor, levando a cefaléia retrorbitária.

Já no dengue hemorrágico, uma infecção sequencial foi claramente definida como importante fator de risco, uma vez que os anticorpos preexistentes podem não neutralizar um segundo vírus infectante de sorotipo diferente e, em muitos casos, paradoxalmente, amplificam a infecção, facilitando a penetração em macrófagos25,26. Com isto, tais indivíduos possuem populações de macrófagos maciçamente infectadas, produzindo alta viremia23.

A presença de antígenos de dengue expressos na membrana macrofágica induz fenômenos de liberação imune por linfócitos T CD4 e CD8 citotóxicos. Os macrófagos ativados pelos linfócitos liberam tromboplastina, que inicia os fenômenos de coagulação e, também, liberam proteases ativadoras do complemento, causadoras da lise celular e do choque. O fator de necrose tumoral, de origem macrofágica e linfocitária, foi observado em níveis elevados, o que pode contribuir para a trombocitopenia e o aumento da permeabilidade vascular.

GURPO:5-RIMUNDO E JEAN 8ªE

16/06/2010

COMBATE AO CRIADOURO - Aedes aegypti

Diagnóstico Sorológico


Feito através da detecção de IgM específica. Colher uma única amostra de soro (5ml) após o 5º dia do aparecimento dos primeiros sintomas.


Isolamento do Vírus

Será solicitado apenas para os pacientes com sinais hemorrágicos, para aqueles que já tiveram dengue anteriormente e para aqueles que viajaram para outros estados.

Serão colhidos 5 ml de sangue, entre o 1º e o 5º dia da doença, sendo necessário notificar a Vigilância Epidemiológica distrital, que providenciará o transporte do material para o laboratório. Por problemas operacionais este exame só poderá ser realizado durante a semana.

Em caso de clínicas particulares, os pacientes suspeitos de dengue, deverão ser encaminhados a Unidade de Saúde Municipal mais próxima.
Prova do Laço




Inflar o manguito do tensiômetro na pressão média entre a pressão arterial máxima e a mínima do paciente, mantendo-se a pressão exercida nesse ponto por 5 minutos.

O teste é considerado positivo quando aparecem 20 ou mais petéquias no local de pressão ou abaixo, em uma área de 2,5 cm².

Hematócrito

Criança > 38%
Mulher > 40%
Homem > 45%
Febre Hemorrágica do Dengue



O início do quadro clínico apresenta sintomas semelhantes aos do dengue clássico, porém nos casos típicos apresentam febre alta, fenômenos hemorrágicos, hepatomegalia e frequentemente, insuficiência circulatória.

A maioria dos casos apresenta manifestações hemorrágicas leves, que vão desde uma prova do laço positiva, petéquias, epistaxe e sangramento gengival, até hemorragia espontânea pelos locais de punção venosa, sufusões hemorrágicas, hemorragia em vários órgãos e sufusões serosas.

Em casos graves, após o desaparecimento da febre entre o 3º e o 7° dia, o estado do paciente se agrava repentinamente, com os sinais de insuficiência circulatória (choque). Geralmente este quadro é precedido por dores abdominais.

A Organização Mundial de Saúde definiu um critério de classificação das formas de Febre Hemorrágica do Dengue em 4 categorias, de acordo com o grau de gravidade:

Grau 1 - febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em que a única manifestação hemorrágica é a prova do laço positiva.

Grau 2 - além das manifestações constantes no grau 1, somam-se hemorragias espontâneas leves.

Grau 3 - colapso circulatório com pulso fraco e rápido, estreitamento da pressão arterial ou hipotensão, pele pegajosa e fria e inquietação.

Grau 4 - choque profundo com ausência da pressão arterial e pressão de pulso imperceptível.

Informação/Capitais em risco!

DENGUE

Oque é ?

É uma doença infecciosa (é uma virose). Tem como etiologia (causa) qualquer um dos quatro variedades (sorotipos), do virús da dengue. os sorotipos, são identificados pelas seguintes siglas:
DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

A Doença
Dez capitais com maior risco de epidemia:
1º Manaus (AM)
2ºBelém(PA)
3ºPalmas (TO)
4ºMacéio (AL)
5ºFortaleza(CE)
6ºJoão Pessoa (PB)
7ºSão Luis (MA)
8ºRecife (PE)
9ºAracaju(SE)
10ºVitória (ES)
Rio de janeiro (RJ) Epidemia



Grupo> Joao Pedro, Matheus, Kathleen, Maicon¬¬

13/06/2010

Quantas vezes uma pessoa pode ter dengue?

Até quatro vezes, pois existem quatro tipos diferentes do vírus da dengue (1, 2, 3 e 4). No Rio de Janeiro, até agora, existem os tipos 1, 2 e 3. Cada vez que a pessoa tem dengue por um tipo, fica permanentemente protegido contra novas infecções por aquele tipo. É por isso que só se pode ter dengue quatro vezes.

Grupo 02: Kennedy , Fernando , Guilherme , Vinicius , Bruno

O que uma pessoa deve fazer se achar que está com dengue?

- Procurar um Serviço de Saúde logo no começo dos sintomas. Diversas doenças são muito parecidas com a dengue, e têm outro tipo de tratamento.
- Beber bastante líquido, evitando-se as bebidas com cafeína (café, chá preto). Não tomar remédios por conta própria, mesmo aqueles normalmente indicados para dor ou febre. Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais e alguns que podem até piorar a doença. A dengue não tem tratamento específico. Os medicamentos são empregados para atenuar as manifestações (dor, febre).
- Informar ao médico se estiver em uso de qualquer remédio. Alguns medicamentos utilizados no tratamento de outras doenças (Marevan®, Ticlid® etc.) podem aumentar o risco de sangramentos.
- Não tomar nenhum remédio para dor ou para febre que contenha ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.) - que pode aumentar o risco de sangramento.

Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid ® etc) também não devem ser utilizados como antitérmicos pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas.

Os remédios que tem dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) devem ser evitados, pois podem diminuir a pressão ou, às vezes, causar manchas de pele parecidas com as da dengue.

O paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc), mais utilizado para tratar a dor e a febre na dengue, deve ser tomado rigorosamente nas doses e no intervalo prescritos pelo médico, uma vez que em doses muito altas pode causar lesão hepática.

Grupo 02: Kennedy , Fernando , Guilherme , Vinicius , Bruno

Como é feito o diagnóstico de dengue?

O diagnóstico inicial de dengue é clínico (história + e exame físico da pessoa) feito essencialmente por exclusão de outras doenças. Feito o diagnóstico clínico de dengue, alguns exames (hematócrito, contagem de plaquetas) podem trazer informações úteis quando analisados por um médico, mas não comprovam o diagnóstico, uma vez que também podem estar alterados em várias outras infecções. A comprovação do diagnóstico, se for desejada por algum motivo, pode ser feita através de sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus da dengue), que começa a ficar reativa ("positiva") a partir do quarto dia de doença.

Grupo 02: Kennedy , Fernando , Guilherme , Vinicius , Bruno

11/06/2010

Como surgiu a dengue

A dengue existe desde tempos imemoriais.
A dengue afectou os espanhóis quando se estabeleceram nas Caraíbas, como em Cuba e na ilha de Santo Domingo e em outras regiões da América, matando muitas pessoas. Colombo terá sido obrigado a mudar a sua capital na ilha de Santo Domingo porque o local inicial tinha grande número de mosquitos transmissores que infectaram com a doença e mataram uma proporção considerável dos colonos.
Na colonização da África a dengue juntamente com a febre amarela, a malária e a doença do sono foi um dos fatores que atrasaram a divisão do continente e penetração dos seu interior pelas potências européias até ao fim do século XIX, quando já era algo protectora a ciência da Medicina.
Houveram grandes epidemias de dengue em 1779, na ilha de Java, nas Américas, o primeiro relato científico foi Cuba, em 1782.

No Brasil, houve epidemia em 1846, surgindo outra epidemia na Boa Vista (Roraima), entre 1981 e 1982.
Mas foi em 1986 que houve uma epidemia realmente grande, iniciada no Rio de Janeiro e seguindo para Ceará e Alagoas. No ano seguinte, atingiu também Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo, tornando-se endêmica nestes locais.
Em 1990 foi detectado um surto de dengue hemorrágica (ver quadro sobre os tipos da doença) no Rio, que incidiu principalmente nas pessoas que já haviam ficado doentes na epidemia de 1986.
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e setembro de 2006 foram registrados 279.241 casos de dengue no país – um crescimento de 26,3% em relação ao mesmo período em 2005. A maior incidência foi na Região Sudeste do Brasil. Apesar dos números, para o Governo federal não ocorre uma nova epidemia da doença no Brasil. No entanto, medidas para combater o mosquito foram tomadas – como mapeamento de focos do Aedes aegypti e orientação à população das áreas com maior risco de infestação

Grupo 02: Kennedy , Fernando , Guilherme , Vinicius , Bruno

Estatistica da Dengue

SÃO PAULO - A cidade de Ribeirão Preto, a 319 quilômetros de São Paulo, já tem 1.962 casos de dengue registrados até esta segunda-feira. Há ainda 2.891 casos esperando confirmação. A cidade vive a quarta pior epidemia da doença de todos os tempos antes mesmo da época de pico de ocorrências que é em março e abril. A primeira grande epidemia de dengue em Ribeirão aconteceu em 1990, quando foram registrados quase 9 mil casos. A segunda foi em 2001, com 3.190 casos. Em 2006, a situação foi mais grave, houve três mortes e quase 6 mil casos de dengue. De acordo com o Controle de Vetores, vários fatores contribuem para a grande proliferação do mosquito na cidade, entre eles, o clima quente e úmido e a circulação de três dos quatro tipos de vírus conhecidos. Em cada 100 casas visitadas na cidade, sete têm foco do Aedes Aegypti, transmissor da dengue. O considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde é de apenas uma casa em cada 100. Segundo a prefeita, Dárcy Vera, Ribeirão tem 64 mil terrenos particulares, dos quais 4 mil proprietários já foram multados pela fiscalização de combate aos criadouros do mosquito. O emplacamento dos veículos usados pelos carroceiros também é uma medida de combate à doença. A prefeitura estuda uma área para que o entulho recolhido pelos carroceiros possa ser depositado sem correr o risco de se tornar novos criadouros. Só em 2010, 50 toneladas de entulho foram recolhidas na cidade. Esses fatores são agravados pela dificuldade de encontrar os focos porque muitas casas estão fechadas ou seus moradores não autorizam a entrada dos agentes para a vistoria. Cerca de 40% das casas não são visitadas, mesmo com o trabalho dos 600 agentes de saúde nas ruas. Por isso, a Prefeitura de Ribeirão tomou uma medida extrema e conseguiu na Justiça uma autorização, a partir da terceira visita infrutífera, para intimar os moradores a agendar um dia para a fiscalização. Do contrário, a casa será aberta com a ajuda de um chaveiro. O Ministério Público estuda processar criminalmente os moradores que forem reincidentes em focos do mosquito em suas residências. Os promotores prometem até entrar com ações para perda do imóvel. A partir desta segunda-feira, o teste rápido para detectar a dengue foi suspenso nas unidades de saúde da Vila Virginia e Castelo Branco. A medida segue uma determinação do Ministério da Saúde, que dispensou exames nas pessoas que apresentarem os sintomas nas cidades com epidemia. A determinação é para que não se gaste verba para os exames nos casos de epidemia e que já sejam considerados doentes os que apresentarem os sintomas da doença. Segundo a Vigilância Epidemiológica, as duas unidades que terão os exames suspensos são as que mais confirmaram casos de dengue em Ribeirão Preto, com 120 por semana

Grupo 02: Kennedy , Fernando , Guilherme , Vinicius , Bruno

09/06/2010

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
" SUCEN "


DIRETORIA DE COMBATE A VETORES
Parecer Técnico: Uso de borra de café


A estratégia de controle de Aedes aegypti, vetor de dengue, está centrada no manejo ambiental de criadouros potenciais desse mosquito pela população, orientada pelo Setor de Saúde sobre ações de controle simples, efetivas e sem risco: todas as medidas de controle mecânico, complementadas pelo uso de produtos caseiros com ação larvicida (água sanitária, outros desinfetantes, detergentes, sal e óleo). A busca, entre os produtos disponíveis na maioria das casas, daqueles com ação larvicida é de grande importância para aumentar as alternativas para controle de criadouros pela população. No entanto, para incorporação desses produtos às orientações repassadas à população, estes devem ser eficazes e trazer algum avanço em relação às medidas já preconizadas, simplificando procedimentos e/ou reduzindo custos.

Nesse sentido, no que se refere ao uso da borra de café, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade do Estado de São Paulo - UNESP, temos os seguintes aspectos a destacar:

Nos testes em andamento no Laboratório de Pesquisas de Aedes aegypti, do Serviço Regional de Marília da SUCEN, a eficácia da borra de café na dosagem de duas colheres de sopa para meio copo de água não foi comprovada.

A principal indicação desse produto seria para pratos sob vasos de plantas, já que nenhum dos outros produtos caseiros anteriormente citados poderiam ser utilizados, em função da sua toxicidade às plantas. No entanto, sua utilização não simplificaria os cuidados atualmente recomendados que são: eliminar os pratos ou furá-los sempre que possível, utilizar pratos justapostos aos vasos, colocar areia nos pratos ou eliminar a água e lavar os pratos com bucha no mínimo semanalmente. Esta última medida preconizada, é a única a exigir cuidados com periodicidade definida, sendo a mesma exigida para a troca da borra de café. Ou seja, não há simplificação de procedimentos, embora o custo seja zero.

dicas para matar e evitar a dengue

dicas- Misture uma colher de chá de água sanitária com um litro de água e borrife nas plantas de sua casa. A mistura não faz mal às plantas e mata o mosquito da dengue;-
Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou bucha para eliminar completamente ovos de mosquitos.
Uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos
Limpe calhas e lajes das casas
Lave bebedouros de aves e animais com escova ou bucha e troque a água pelo menos uma vez por semana
Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo, em local abrigado
Fure latas e pneus
Jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafas e tudo o que acumula água. O lixo deve ficar o tempo todo fechado.

08/06/2010

CURIOSIDADE

1) O que é dengue?
   A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?
   Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

3) Quais são os sintomas da dengue?
   Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramentos como petéquias (pontos vermelhos, principalmente na pele), sangramento nasal e gengival, entre outros.

4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?
   Procure o serviço de saúde mais próximo.

5) Como é feito o tratamento da dengue?
   Não há tratamento específico para o paciente com dengue. O paciente com dengue clássica, o médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.
   Os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora.
   A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

6) A pessoa que pegar dengue pode morrer?
   A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo a pessoa não corre risco de morte.
   O quadro clínico da dengue é dinâmico, isto significa que um paciente com dengue clássica pode passar rapidamente para a forma grave (Febre Hemorrágica da Dengue). Ao apresentar qualquer sintoma, procure a unidade de saúde mais próxima.


7) Quais os cuidados para não pegar dengue?
   Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

8) O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue?
   Para evitar o mosquito da dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) preparou uma lista das medidas que as pessoas podem adotar para evitar que o Aedes se reproduza em sua casa.

9) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?
   Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelos outros tipos conhecidos do vírus da dengue.

10) Posso pegar dengue de uma pessoa doente?
   Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

11) Existe vacina contra a dengue?
   Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação dos quatro sorotipos conhecidos, para que se obtenha uma proteção realmente eficaz contra a doença.

12) Por que essa doença ocorre no Brasil?
   É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.

13) O Brasil está com uma epidemia de dengue?
   Não. No primeiro semestre do ano de 2008 ocorreu uma epidemia na cidade do Rio de Janeiro. Em 2009, até o mês de junho, houve uma redução de 48% nos casos notificados de dengue em comparação com o ano de 2008.

14) O inseticida aplicado para matar o mosquito da dengue funciona mesmo?
   Sim, os produtos funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.
   Os larvicidas servem para matar as larvas do Aedes. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d'água, ou seja, naqueles lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.
   Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização (fumacê), que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o Aedes tem hábitos diurnos. O fumacê não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da doença em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada num momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.
   Algumas vezes, os mosquitos e larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

Grupo:03 Gabriela,Kananda,Mariana,Rafaella,Suellen e Heroany (8ª C)

07/06/2010

O desenvolvimento da doença

1). O mosquito infectado pica o homem.
(2). O vírus se dissemina pelo sangue.

(3). Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial.

(4). A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O sangue, com isso, circula mais lentamente.

(5). Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso.

(6). O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos.

(7). Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte.


Grupo:03 Gabriela,Kananda,Mariana,Rafaella,Suellen e Heroany (8ª C)